Grande parte dos brasileiros sonham em se tornar donos do próprio negócio. Executivos que, em determinado momento de suas carreiras, percebem que podem concentrar seus esforços em um empreendimento próprio, com retorno financeiro e realização pessoal correspondentes ao nível de dedicação. Profissionais liberais ou até mesmo empresários, que desejam incrementar suas rendas e diversificar seus investimentos. Jovens recém-formados que, em vez de ingressarem no mercado de trabalho, preferem o voo próprio. Entretanto, ter vontade, criatividade e disponibilidade de capital não é suficiente para assegurar o sucesso de uma empresa. São necessários planejamento, procedimentos, política de preços, conhecimento do público-alvo, definição de mix de produtos, estratégia de marketing e muito trabalho e perseverança para vencer. Com o intuito de encurtar o caminho, muitos pretendentes à profissão de empreendedor, encontram no franchising sua melhor alternativa. Apostar numa franquia diminui os riscos do investimento, pois o empresário já inicia o empreendimento com uma marca reconhecida e com produtos e serviços testados e aprovados pelo mercado. Todo know-how de gestão e operação do negócio é transferido pelo franqueador ao novo empreendedor. O acesso a um modelo de sucesso, somado ao suporte e à orientação prestados ao franqueado na abertura e no dia-a-dia da operação, fazem com que os erros mais comuns no início de um novo negócio sejam evitados. Para se ter uma idéia, a taxa de mortalidade das empresas no setor de franquias é de 15% nos primeiros cinco anos de atividade, enquanto em um negócio individual o índice chega a 80%, segundo dados do SEBRAE. Embora uma franquia apresente um risco bem menor se comparada a uma iniciativa independente, alguns cuidados devem ser tomados pelo futuro empresário. Para precaver-se de possíveis erros, é necessário que o empreendedor obedeça certos critérios de escolha.
Embora uma franquia apresente um risco bem menor se comparado a iniciativa independente, alguns cuidados devem ser tomados pelo futuro empresário. Para precaver-se de possíveis erros, o primeiro passo é fazer uma auto-reflexão de forma a identificar o próprio perfil para negócios. É muito comum o amante de uma boa pizza decidir abrir uma pizzaria. Identificar-se com o produto ou serviço a ser comercializado é importante, mas, além disso, é preciso ter afinidade com aspectos que envolvem a gestão e a operação do negócio. Uma pizzaria, por exemplo, na grande maioria das vezes, exige trabalho noturno, o que muitos não estão dispostos a encarar. Além disso, o empreendedor deve saber avaliar a empresa franqueadora e estar sempre atento a equação "investimento, lucratividade, capital de giro, prazo de retorno e contratos". E no caso de não possuir conhecimento para realizar essa avaliação, o auxílio de um consultor especialista se faz indispensável.
A seguir divido com vocês um resumo de quatro perguntas, publicadas pela Revista "Entrepeneur", que o franqueado em potencial deve fazer no sentido de avaliar o franqueador e o negócio em questão:
1. Como o franqueador treina os franqueados? Todo franqueador deverá ensinar aos seus franqueados o passo-a-passo do negócio. Você deve analisar o programa de treinamento e o suporte prestado para a abertura da unidade;
2. Como é o suporte prestado às unidades? No dia-a-dia da operação surgirão problemas. O franqueador deverá ter uma equipe preparada para dar o devido suporte a todo o momento;
3. Como é o plano de marketing? Para vender e ter sucesso, você precisa atrair clientes. Uma boa rede de franquias deve possuir um plano eficiente de mídia com foco em resultados;
4. Qual é a rentabilidade do negócio? A Circular de Oferta de Franquia (COF) contém as informações sobre os números da operação. Mas, além de analisar a COF você precisa pesquisar com os franqueados da rede se os números contidos no documento estão coerentes com a realidade. Depois de falar com os franqueados, liste as informações conflitantes e exponha para o franqueador buscando respostas satisfatórias.

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